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Câmara da Chama Eterna

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Câmara da Chama Eterna  Empty Câmara da Chama Eterna

Mensagem por Narrateur Sáb Jun 20, 2015 11:04 am


Câmara da Chama Eterna


Local todo em mármore, onde o ar é frio até que as chamas sejam alimentadas, deve-se atirar o pergaminho contendo seus segredos ao fogo, na cúpula sobre o pilar central, enquanto o papiro queima, a chama ilumina sua mente, auxiliando no encontro de soluções.
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Mensagem por Connor Hanx Delacroix Sáb Abr 16, 2016 11:31 pm


Marry me Diana
Para vampiros vestir-se de branco parecia de fato um ato estranho, não é a toa que me senti deslocado ao fitar o reflexo no espelho, um brilho estranho no olhar. Eu não sabia descrever o impulso que me levara a pensar naquilo, loucura outros diriam, mas passar tempo longe dela era o mesmo que estar submetido a uma tortura, pregassem-me a uma cadeira e me cobrissem com estacas de madeira, seria mais suportável. Fora pensamentos como esse, de ficar ao seu lado, dormir e acordar tendo o prazer de ver seu rosto, seus olhos nítidos verde esmeralda presos aos meus, seu belo sorriso que iluminava qualquer coisa a volta, as covinhas que apareciam quando estava contente, o rubor nítido em suas bochechas, fora isso, isso e outras coisas mais que me impulsionara para fora de casa, não lhe dissera muito. Caminhei por entre a floresta precariamente iluminada, o fim da tarde estava em seu inicio cores de laranja e vermelho berrante preenchiam o céu, o por do sol que indicava o inicio de juras para possíveis amantes, como eu mesmo o era.

Atingi a praça rapidamente, a capa cobria meu corpo impedindo chamar atenção para as vestes em branco e dourado. Os cabelos alinhados e as presas bem escondidas, o colar que um dia me dera preso em uma corrente fina atada ao peito, era gelada e me trazia lembranças das quais se possível jamais iria querer esquecer. Avancei para mais longe, atento aos movimentos das solas do sapato sobre o calcário, algo de comum naquilo, que me fazia não querer fraquejar, e seguir em frente controlando as batidas do meu coração apenas sabendo que no final daquela estrada ela estaria me esperando com o mais lindo sorriso. Puxei o ornamento de cristal no bolso, nada podia marcar vampiros, mas aquilo podia, tinha mandado fazer dias antes com magia de fadas antigas, possuía algo diferente que selaria para sempre com uma promessa de pertencer a ela e apenas a ela.

As primeiras gotas de chuva apareceram no momento que atingi a entrada, atingindo meu cabelo e rosto e me fazendo sorrir, chuva de verão que trazia a brisa fresca do fim da tarde, o ar quente ao pouco ficando para trás, um bom momento para o que pretendia. Ela estava presente, eu a senti mesmo com o templo precariamente iluminado pela chama que queimava ao centro do salão, naquele momento agradeci ao meu criador, não fosse por ele o dom da visão perfeita jamais me seria dado, minhas crenças persistiam fortes, e isso bastava mesmo contento a fera em meu interior. Aproximei-me cauteloso temendo assusta-la com movimentos delicados, mesmo sabendo que jamais o faria- Marca meu coração como teu para que nos tornemos um só, sob o teto de calcário e as chamas que queimam jura ser só minha- Pedi ao alcança-la puxando seu corpo rente aos meu suas costas se chocando contra meu peito.

Eu podia senti-la arfar. As batidas de seu coração se tornaram muito nítidas para mim, o sangue vivo pulsando e marcando suas veias, seu perfume que gritava implorando para que eu tomasse apenas para mim, eu a queria como se minha vida dependesse da dela. Dependia dela como dependia de sangue, da batida continua de seu coração que como um pássaro se tornara livre a um bater de asas, nada fazia sentido se não aquela garota, sentia-me como Romeu encantado por sua Julieta, disposto a desposa-la mesmo que renegasse sua família. Cresci sabendo que o sangue, o sobrenome e a família vinham em primeiro lugar. Colocar os olhos nela mudara as crenças que um dia jurara conhecer- Casa comigo aqui e agora- Pedi pra ela a virando de frente pra mim, meus olhos penetravam os dela querendo ver através do seu rosto, bastava esticar a mão para alcançar sua alma.

Casa comigo aqui e agora- Repeti- Promete ser só minha, diga que vais ser só minha, algo nosso algo único, e que ninguém mais saiba-Peguei o cristal sobre o bolso e o depositei em sua mão fechando sua palma, os dedos brancos ao redor. -Risca meu coração como teu e te darei minha alma, jurando te esperar do outro lado da ponte para que juntos atravessemos a uma nova vida, não sei se existe algo para mim depois daqui, mas se sim espero que possa te conhecer na vida seguinte, te encontrar e mais uma vez pedir que seja minha, e mesmo que não exista algo assim para um demônio como eu, juro que até o fim dos tempos tornarei cada um dos teus dias um pouco mais feliz- Abri os botões da camisa exibindo o peito- Me marca como teu Diana, e casa comigo- Pedi de novo voltando a olhar para ela, como a lua no céu seus olhos profundos pareciam querer desvendar minha alma, sem saber que já lhe pertencia.


 
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Mensagem por Diana Luna Lavrov Dom Abr 17, 2016 4:17 pm


 
A CHAMA ETERNA
 
Viver sem ser amado é como cortar a asas de um pássaro e tirar sua capacidade de voar.

 

Connor. O nome ressoava em minha mente como um mantra enquanto me aprontava para seguir caminho por Yggdrass até o templo de Fau, onde combinamos de nos encontrar.
Algo que sempre fazia, por tradição ou hábito, era me vestir com cores escuras, azul chumbo, roxo, preto… Mas neste dia, tomada talvez por um ato de rebeldia, tomei o único vestido branco que possuía e o vesti. Meus cabelos afogueados contrastando mais do que nunca com o tom de minha pele contra o fundo completamente branco. Parecia pura como uma noiva que se entrega ao seu amado deveria parecer.

Pouco vi do caminho até ali, pouco me importei ao sair de casa em silêncio e sem dizer para onde ia; sentia como se minhas pernas apenas soubessem onde me levar, como se não fosse necessário nada mais do que a certeza de que ele me fitaria com aqueles olhos azul elétrico para que eu me sentisse completa e feliz outra vez. Nada mais tinha sentido ou faria diferença a partir daquele momento, passado ou futuro, pode parecer clichê, mas a única coisa que importava realmente era o presente que nos pertencia.
Como uma menininha muito doce e sábia me disse uma vez, quando é o desejo de nosso coração, nossa mente nos guia pelos caminhos certos. Meus caminhos me trouxeram até ele, e no meu íntimo eu sabia que continuariam me levando até ele, não importa quantas vidas eu vivesse. A centelha divina no espírito de Luna queimava dentro de mim, e talvez fosse isso o que me mantinha ligada a ele dessa forma inexplicável, como se por todas as vidas que a deusa viveu, fosse por ele que esperava. Agora era eu a mulher agraciada por esse sentimento tão humano e divino que se chamava amor.

Embora aquele lugar fosse o lar de uma chama eterna, parecia frio, distante, pouco espelhava o que eu sentia em meu âmago, como se eu pertencesse ali, mas ao mesmo tempo me excluísse. Eu também era uma chama divina de certa forma, mas nunca em minha vida me senti mais humana.
Não precisei me virar para saber que ele estava ali, sua aura me envolvia como uma melodia que ressoa em uma igreja, a sensação de plenitude e calma me inundavam sem pudor, fazendo com que eu abrisse mão de minha natureza rígida e apenas me deixasse ser esse ser pleno. Seus braços me envolviam com delicada firmeza, suas palavras soando apaixonadas aos meus ouvidos. Deuses! Quantas vezes eu poderia dizer sim a ele? - Connor, eu… Eu já lhe disse sim. - comecei timidamente.

Senti-me arfar, meu coração desatou a bater mais rápido, como se apostasse uma corrida com o meu cérebro, virei-me a tempo de fitar a expressão concisa em seus olhos ao me pedir mais uma vez para casar-me com ele. Não sei qual a expressão que ele esperava ver em mim, sei apenas que lhe sorri, sentindo a sensação de que algo morno se espalhava pelo meu corpo, dos pés a cabeça. Certa vez li em um livro, que veio a tornar-se o meu favorito, a seguinte frase: “Viver sem ser amado é como cortar a asas de um pássaro e tirar sua capacidade de voar.”
Olhando agora o rosto de Connor, podia entender essa citação e sua complexidade, podia sentir como ela era verdadeira, como pousava em meu coração e o enchia de certeza. Você poderia dizer que é loucura, todavia, e talvez seja um pouco mesmo, mas quem se importa?

- Eu já sou sua. Antes do dia ser dia, da noite ser noite. Antes que esse sopro de vida me preenchesse, eu já era sua. - disse-lhe incapaz de conter o tom pateticamente apaixonado que geralmente usava com ele. - Tarde demais o conheci, por fim; cedo demais, sem conhecê-lo, amei-o. - toquei seu rosto, a barba áspera em meus dedos repentinamente trêmulos. Meus olhos se estreitaram por um instante enquanto um sorriso se abria em meus lábios ao passo que ele tomava minha mão e fechava nela um pequeno cristal pontiagudo, sem entender realmente o que ele queria dizer com aquilo. Eu não iria machucá-lo, se era o que ele estava sugerindo; ao invés disso, aproximei-me ainda mais dele e fiquei na ponta dos pés e depositei um beijo delicado em seus lábios, sentindo-lhe a maciez fria. Ao me afastar, fitei-o nos olhos e apanhei um dos pergaminhos onde as pessoas deveriam escrever seus segredos e queimá-los nas chamas de Fau.

- Isto é mais poderoso que qualquer coisa. Podemos esconder nosso segredo e torná-lo um laço com a benção da deusa do Fogo. - expliquei sem tirar os olhos dos dele, respirei fundo e passei uma mão sobre o pergaminho. - Quando eu não te tinha, amava a natureza como as sacerdotisas amam aos deuses, agora amo ainda religiosamente… Mas de uma forma diferente. Tu não me tiraste a Natureza… Tu mudaste a Natureza… Por tu me amares, amo-a do mesmo modo, mas mais, por tu me escolheres para te ter e te amar. Não me arrependo do que fui outrora porque ainda o sou. Só me arrependo de outrora te não ter amado. - disse, lembrando-me de um poema há muito lido enquanto as palavras apareciam como brasas no papel que segurava entre nós. Levantei o olhar e respirei fundo uma vez. - Eu te amo, Connor. Lhe entrego meu coração, minha vida e meus caminhos. Sou sua e sei que é meu. A eternidade não seria o suficiente ao seu lado. O verdadeiro nome do amor é cativeiro, toma para si a sua cativa. - disse sentindo um nó formar-se em minha garganta, tornando minha voz embargada.

Pouco me importava o que aconteceria depois, era ali que eu deveria estar. Segredos não cabiam ali e um dia os entregaria todos a ele, mas naquele momento eu era apenas a noiva que se entrega, por ele eu deixaria meu reino, minha família, meu nome, tudo o que era. Faria sem pensar, sem questionar, apenas pela certeza de que Connor me esperaria e me aceitaria onde quer que essas escolhas nos levassem.


 
Diana Luna Lavrov
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