Templo de Fau (O templo da Cura)
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Templo de Fau (O templo da Cura)
Há milênios as chamas exercem funções importantes, podem ser destrutivas ou salvadoras, aquecer ou queimar, iluminar ou transformar em pó. Como em tudo que há sobre o mundo, o bem e o mal coexistem também no fogo, o potencial para fornecer vida e da mesma forma toma-la. Havia em uma ilha uma garota capaz de entender a dualidade do fogo, esta compreensão surgiu de seu amor por uma criatura incrível, um dragão branco, cuja chama interior alimentava-se de segredos.A menina o contava a cada dia algo que ele não soubesse, em troca ele a aquecia, iluminava seus passos e a mantinha segura. Uma tarde o dragão saiu para alimentar-se, e um demônio possuidor de garras feriu a criança, levando dela a capacidade de falar. O dragão não mais podia receber os segredos, mas não queria deixa-la, então regurgitou sua chama primordial ao lado do seu leito, para protegê-la, e aceitou sua morte. A menina construiu um templo rudimentar para proteger a chama primordial, que até os dias de hoje permanece acesa, habitando o templo da chama eterna. As almas do dragão e da menina fundiram-se no plano espiritual, gerando a guardiã do fogo, cujo poder é alimentado pelos segredos dos que visitam o templo, e alimentam a chama. Tal templo é a origem do poder da deusa Fau, e isso que a mantem viva.
Narrateur
Re: Templo de Fau (O templo da Cura)
Me deixem voltar!
“Olhos fechados, coração parado, morte eminente então por que consigo pensar? Deuses o que esta acontecendo comigo? Eu tenho consciência de que já estou nessa rocha a pelo menos um mês por que estou pensando novamente?” Assim eu me indagava com medo de abrir meus olhos e ser apenas um sonho assustador, levantei com tudo e busquei ar, uma, duas três vezes – Mas como? – Me sentia revestida de uma armadura diferente, algo que eu só havia sentindo no Joog? Joog! Eu .. eu era como ele agora? Muito pensamentos, precisava respirar, tudo girava e o lugar ali cheirava a almíscar com rosas, típico da Fay – Onde estou? – Coloquei minahs mãos para frente buscando luz e então ela emanou das minhas mãos – Mas o que? – estava sem controle daquela nova situação.
Levantei meio cambaleando e afastei a cortina de coras que fechavam aquela “sepultura” feita pelas deusas, tudo iluminado em velas e flores, com toque de cada uma daquelas irmãs que tanto amava, um vestido branco esvoaçante e uma trança compunham meu visual de “ morta” e minha pele agora era tão branca quanto antes, eu caminhava naquele trilha com diversas flores, elas haviam feito um templo para mim? Eu sorri admito com tamanha possibilidade de pensarem que eu podia ser tão importante assim, me sentia fraca, o ar não entrava de verdade em meus pulmões ainda não estavam abertos, eu caminhava para encontrar alguém, eu precisava encontrar alguém.
Eu podia ouvir, sentir um coração, uma áurea coisas que como deusa não me permitiam, eu era da delegação agora? Era o que parecia pois tudo estava muito mais intensificado, vi alguém correndo em direção a trilha o coração dessa pessoa estava acelerado ao extremo, então eu vi seu divino rosto, e sorri – Sadie! – Então desmaiei.
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Daena Air Devillier
Data de inscrição : 26/05/2015
Idade : 32
Localização : Era uma vez
Ficha Magica
Elemento Regente:
Re: Templo de Fau (O templo da Cura)
E o céu chorou ao ver a promessa quebrada da filha dela... A chuva era densa, não dera trela durante o decorrer do mês, talvez fosse mesmo o céu chorando por ter perdido o mais lindo dos anjos, e a culpa? Bem, digamos que a garota que causara a tragédia, era a mesma que se encontrava sentada no peitoril da janela daquela tarde. Seu olhar era triste, estava distante, os pensamentos lhe percorriam a mente e o coração ardiam, sangrava, pela falta, ou pela dor. A saudade é uma coisa estranha, ela sentia falta da voz de Daena próxima a si, as palavras de conforto, mas também sentia falta do calor de Antony. Suspirou baixinho encarando o templo não muito longe, levava flores a ela todas as manhãs, Terre as deixava pronta a pedido dela, as mais lindas rosas brancas que poderiam florescer na campina do jardim oculto. Levantou-se ajeitando o sapato e o vestido claro, colocando por cima a capa azulada de veludo e jogando a touca sobre os cabelos negros, por fim deixando para trás os próprios aposentos. Passou para pegar o buque de flores enquanto se aventura em meio as gotículas de chuva que caiam ao fim da tarde, sorriu de leve ao ver que essas se desviavam deixando sempre sua aparência impecável. Talvez se quisesse poderia se molhar, ela gostava de sentir a água, mas não naquela tarde, estava castigando a si mesma ao retirar seu poder por ser tão fraca.
Caminhava distraída, pensando na ruína da própria vida e como conseguira chegar naquele ponto, onde nem a luz e nem as trevas podiam alcança-la. Riu sozinha da própria amargura enquanto suspirava, o olhar baixo pelo caminho de pedras que traçavam a rota em direção ao templo de Feu. Ali, sobre o vidro encontrava-se a mais bela das flores, Daena devia saber que não seria esquecida assim tão facilmente, e que sua perda não poderia ser em vão. Uma lagrima solitária escapa dos olhos da pequena deusa, ao qual rapidamente é capturada pelo dedo enquanto ela levanta o olhar agora podendo avistar o monumento em branco com detalhes majestosos em dourado e vermelho. Suspira novamente dando passos naquela direção, mas algo a para, a aura é forte, conhecida e o vento lhe trás a sensação de aconchego e paz, junto ao perfume de jasmim e chuva, um cheiro único e característico. A jovem ofega no mesmo momento em que o buque de rosas vai ao chão, a boca se abrindo enquanto o peito lhe rasga com algo forte, característico de alguém que acaba de receber uma lufada de ar após muito tempo sem respirar. Os olhos reluzem brilhantes em azul enquanto pousam sobre a figura conhecida, de pé as margens do templo o olhar saudoso, e a voz sai baixo, mas tão baixo, chama clamando por seu nome enquanto as lagrimas escorrem livremente pelo rosto.
A criança ofega o coração aos pulos enquanto fraqueja ao dar o primeiro passo em direção ao anjo a mão estendida em sua direção. Foi difícil, até o momento em que Sadie reagiu as pernas tremendo, mas conseguiu correr em direção a loira a pegando em seus braços- Daena!- Chamou sentindo a respiração descompassada da deusa do ar notando que sua aura era mais fraca, mas ainda era dela. Suspirou tentando entender o que acontecia, e foi então que lembrou-se dos livros antigos, ela era um sacrifício de amor, e por isso tinha sido devolvida a vida, porém não como deusa, e sim como anjo. A apertou contra si suspirando o peito inflado, só não sabia se era de alegria ou do sentimento por estar com ela novamente- Volta pra mim...- Pediu baixo contra o ouvido dela enquanto se apressa- Alguém! Socorro ajudem!- Gritou aos ventos sabendo que precisava retirar a jovem dali. Procurava ao redor meios dos quais pudesse ajuda-la, mas não encontrava saída, era pequena demais para conseguir carrega-la sozinha, talvez conjurasse algo, mas os poderes estavam falhando, e a culpa era toda dela.
Caminhava distraída, pensando na ruína da própria vida e como conseguira chegar naquele ponto, onde nem a luz e nem as trevas podiam alcança-la. Riu sozinha da própria amargura enquanto suspirava, o olhar baixo pelo caminho de pedras que traçavam a rota em direção ao templo de Feu. Ali, sobre o vidro encontrava-se a mais bela das flores, Daena devia saber que não seria esquecida assim tão facilmente, e que sua perda não poderia ser em vão. Uma lagrima solitária escapa dos olhos da pequena deusa, ao qual rapidamente é capturada pelo dedo enquanto ela levanta o olhar agora podendo avistar o monumento em branco com detalhes majestosos em dourado e vermelho. Suspira novamente dando passos naquela direção, mas algo a para, a aura é forte, conhecida e o vento lhe trás a sensação de aconchego e paz, junto ao perfume de jasmim e chuva, um cheiro único e característico. A jovem ofega no mesmo momento em que o buque de rosas vai ao chão, a boca se abrindo enquanto o peito lhe rasga com algo forte, característico de alguém que acaba de receber uma lufada de ar após muito tempo sem respirar. Os olhos reluzem brilhantes em azul enquanto pousam sobre a figura conhecida, de pé as margens do templo o olhar saudoso, e a voz sai baixo, mas tão baixo, chama clamando por seu nome enquanto as lagrimas escorrem livremente pelo rosto.
A criança ofega o coração aos pulos enquanto fraqueja ao dar o primeiro passo em direção ao anjo a mão estendida em sua direção. Foi difícil, até o momento em que Sadie reagiu as pernas tremendo, mas conseguiu correr em direção a loira a pegando em seus braços- Daena!- Chamou sentindo a respiração descompassada da deusa do ar notando que sua aura era mais fraca, mas ainda era dela. Suspirou tentando entender o que acontecia, e foi então que lembrou-se dos livros antigos, ela era um sacrifício de amor, e por isso tinha sido devolvida a vida, porém não como deusa, e sim como anjo. A apertou contra si suspirando o peito inflado, só não sabia se era de alegria ou do sentimento por estar com ela novamente- Volta pra mim...- Pediu baixo contra o ouvido dela enquanto se apressa- Alguém! Socorro ajudem!- Gritou aos ventos sabendo que precisava retirar a jovem dali. Procurava ao redor meios dos quais pudesse ajuda-la, mas não encontrava saída, era pequena demais para conseguir carrega-la sozinha, talvez conjurasse algo, mas os poderes estavam falhando, e a culpa era toda dela.
Sadie Eau Beckerman
Data de inscrição : 25/05/2015
Ficha Magica
Elemento Regente: Agua
Re: Templo de Fau (O templo da Cura)
E haja vida
Um monte de tormenta, era o que ocupava meus sentimentos, meus pensamentos, e meu já não tão jovem coração. A dor crescia a medida que meus joelhos tocavam bruscamente o chão áspero, Daena não havia morrido, podia sentir, mas também não era mais tão poderosa. Joog estava com as mãos em meus ombros, Sadie havia saído correndo e desaparecido, enquanto Terre, bem, eu não conseguia vê-la. – Também senti, vamos para lá. – digo ao anjo reunindo forças, o loiro tinha um fardo no olhar que há muito não via, havia passado algum tempo a conversar com Anthony, a respeito do que eram, e agora, Daena parecia ter encontrado o mesmo destino. – Vai ajudá-la, não vai? – minha pergunta era um pedido, uma imploração, para que nosso querido anjo a amparasse. O sacrifício da deusa fora tão puro que sua vida não pudera ser tomada, apenas parte de seu dom. Chegamos ao meu templo, onde a chama da vida tremulava, havia distúrbio em sua crepitação, e o lugar cheirava a dor. Daena estava deitada, nos braços de Sadie, desacordada, mas viva, deixei que Joog cuidasse da pequena Air, enquanto levava Sadie até perto das chamas. – Preciso de você, meu anjo. Daena está bem, não totalmente restaurada, mas bem, não se preocupe. – as palavras eram contraditórias, acalmava Sadie, mesmo ciente de que eu mesma ainda precisava ser tranquilizada. – Venha, vamos equilibrar as chamas, não consigo sozinha. – Estendemos nossas mãos em direção à cúpula, e fechamos os olhos, as lágrimas escorriam de ambas, e o nó preso na garganta não parecia ceder. – Seu coração encontrará paz, pequena Eau, mas antes haverá um longo caminho de pedras. – era em meio a dor que as palavras deixavam meus lábios, o futuro era algo incerto, dúbio, mas vez ou outra as chamas mostravam algum deslumbre de destino. A paz estava restabelecida, nenhuma vida havia sido tomada, bastava agora reencontrar o equilíbrio de Daena, e isto eu estava certa de que Joog era capaz.
Isis Fau Sartori
Data de inscrição : 25/05/2015
Ficha Magica
Elemento Regente: Fogo
Re: Templo de Fau (O templo da Cura)
ESTA DOR É TÃO IMENSURÁVEL
Re: Templo de Fau (O templo da Cura)
Me deixem voltar!
[“Se um abraço pudesse ter gosto seria doce” eu me sentia fraca mas renovada, ao sentir meu corpo contra o corpo da pequena Sadie toda minha esperança havia se renovado, eu estava vida – Eu estou viva Sadie – Disse baixo enquanto repousava meu corpo sob o dela que sentava ao chão me acolhendo em seu colo, suas lagrimas batiam em, meu rosto me renovando as forças pouquinho em pouquinho e então levantei e olhei para ela, conseguia sentir meus olhos tão azuis como antes e a intensidade do meu corpo tão forte quanto o de deusa – Oi você – Disse com um sorriso terno, ouvindo o coração da menina explodir no peito. Levantei-me devagar, respirei fundo o ar diferenciado naquele grande templo coberto de rosas brancas, ajudei a morena a levantar-se – Parece que no fim, não era minha hora – Disse em tom brincalhão abraçando a mais nova de forma terna e forte tentando acalmar seu coração – Calma, calma estou aqui, tudo vai se resolver – Por incrível que pareça eu agora podia sentir tudo o que ela sentia, podia ver o além do que os outros viam – Vamos entrar? Preciso da minha casa, da minha cama – Disse em tom de suplica e então sorri animada, tudo era renovo.
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Daena Air Devillier
Data de inscrição : 26/05/2015
Idade : 32
Localização : Era uma vez
Ficha Magica
Elemento Regente:
Página 1 de 1
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